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Atividade Física: Ajuda, ou não, a melhorar o sistema imunológico?

No seguimento do Dia Mundial da Atividade Física que se realizou ontem, dia 6 de abril, falámos com o Professor Luís Bettencourt Sardinha, a Professora Helena Santa Clara e a Professora Analiza Mónica Silva da Faculdade de Motricidade o Humana (FMH) e hoje desvendamos mais uma das mensagens que resultaram dessa conversa.

Atividade Física: Ajuda, ou não, a melhorar o sistema imunológico?

Fazer atividade física ajuda a melhorar o sistema imunológico?

“A capacidade funcional do sistema imunitário está intimamente ligada à atividade física, conferindo aos jovens, adultos e pessoas idosas, uma redução do risco de contrair diversas doenças crónicas não transmissíveis e doenças infeciosas virais ou bacterianas.”

De acordo com os Professores da FMH “o efeito agudo de uma sessão de atividade física de intensidade moderada, com uma duração inferior a 60 minutos, ajuda o sistema imunológico a promover a troca contínua de células imunitárias entre a corrente sanguínea e os órgãos que se encontram mais vulneráveis durante o esforço (i.e. pulmões e vísceras), conferindo-lhes uma proteção funcional.”

Nesse sentido “este impacto positivo da atividade física na tolerância a doenças infeciosas ocorre com práticas de intensidade leve ou moderada como, por exemplo, caminhar. Cada sessão de atividade física promove um aumento transitório da capacidade do sistema imunitário e, quando repetida regularmente, confere benefícios adicionais que se traduzem na diminuição do grau de inflamação sistémica e da incidência de várias doenças.”

No entanto, os professores realçam que “o aumento da suscetibilidade a infeções e doenças crónicas ocorre com o processo de envelhecimento. O sistema imunitário pode ser remodelado durante o processo de envelhecimento através de diferentes comportamentos entre eles a prática de atividade física, a qual melhora a regulação do sistema imunitário e retarda envelhecimento imunológico”

Em conclusão: “a atividade física regular de intensidade moderada melhora a regulação e a competência imunitária ajudando a diminuir o risco de infeções e doenças respiratórias, assim como o risco de várias doenças associadas à inflamação crónica”.

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