Bruna Lima conquistou a Marie Skłodowska-Curie Fellowship Programme da Agência Internacional de Energia Atómica .
Estudante do Instituto Superior Técnico recebe bolsa para a promoção da igualdade de género em ciências nucleares
A estudante de mestrado do Instituto Superior Técnico recebeu a bolsa da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), criada com o intuito de ajudar a aumentar o número de mulheres envolvidas na área das ciências nucleares.
“É uma conquista extraordinária, que partilho com todos os envolvidos na minha aprendizagem e vida profissional”, conta Bruna Lima.
Bruna destacou o papel do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) nesta conquista. Colaborando atualmente nesta unidade de investigação sob supervisão de Patrícia Gonçalves, professora do Instituto Superior Técnico, a estudante explicou que o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) “permitiu a aprendizagem na área da Física Médica, dentro de Física Nuclear e de Partículas, que é fundamental para a atribuição desta bolsa”.
Devendo o seu nome a Marie Skłodowska-Curie, física galardoada com dois prémios Nobel, o programa procura encorajar mulheres a seguir uma carreira na área das ciências nucleares, incluindo financiamento do mestrado e a participação num estágio com o auxílio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). A par do impacto positivo nos seus estudos, Bruna Lima dá alguns exemplos das oportunidades que esta bolsa trouxe – “nos próximos dias 7 e 8 de março, irei participar na primeira conferência ‘For More Women in Nuclear: Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) Marie Sklodowska-Curie Fellowship and Lise Meitner Programmes’, organizado pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA)”.
E uma vez que se trata de uma bolsa para a promoção da igualdade de género, a estudante deixou um comentário quanto à postura da sociedade perante as mulheres na ciência. “Apesar de já ter havido uma longa evolução desde os tempos de Marie Skłodowska-Curie, ainda há muitos estigmas que é necessário quebrar. Reconheço que o Departamento de Física tem um comportamento exemplar na integração das mulheres na área, em particular das estudantes que todos os anos entram no curso, mas o trabalho tem de começar mais cedo, antes da entrada na Universidade”, defende Bruna. “Estas iniciativas são fundamentais, não só para dar relevo às cientistas que temos no nosso país, como para motivar jovens cientistas a seguirem estas áreas com a certeza que serão bem recebidas”.
Fonte: Instituto Superior Técnico
ULISBOA NEWS
Para que esteja sempre a par das atividades da ULisboa, nós levamos as notícias mais relevantes até ao seu email. Subscreva!