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Investigação e Desenvolvimento

Iolanda Leite: a cientista que procura tornar os robôs socialmente mais competentes

A antiga estudante de Engenharia Informática e de Computadores é atualmente investigadora e docente no KTH Royal Institute of Technology e uma apaixonada pelo mundo da robótica.

Iolanda Leite: a cientista que procura tornar os robôs socialmente mais competentes

Os brinquedos que tinham algum nível de “inteligência” ou “semelhança com vida”, como os Tamagotchi ou os robôs Furby, sempre despertaram em Iolanda Leite, antiga estudante de Engenharia Informática e de Computadores no campus do Taguspark, um certo fascínio, mesmo quando ainda não conseguia entender o que estava por detrás destes sistemas. Hoje em dia, o encantamento continua e reflete-se numa carreira de sucesso além-fronteiras, e no KTH Royal Institute of Technology, onde é docente e investigadora, a alumna procura conferir mais inteligência social aos robôs.

Irão de facto um dia os robôs conseguir demonstrar emoções e ser mais afáveis no contacto com o ser humano? A resposta a esta questão é desejada por muitos e apesar de acreditar que será possível, Iolanda Leite lembra que mais importante do que isso “é o facto de eles conseguirem interpretar as emoções ou a disposição das pessoas que os rodeiam de modo a que possam tomar as decisões mais apropriadas”.

Ainda que seja difícil prever a evolução desta área, a alumna acredita que a robótica social “estará espalhada um pouco por todo o lado”. “Não apenas onde haja robôs cuja função principal é interagir socialmente com pessoas, mas também em todas as aplicações onde há robôs perto de pessoas”, partilha.

Aliás, Iolanda Leite é detentora de uma visão globalmente positiva sobre os “desenvolvimentos recentes em robótica e inteligência artificial” e em como estes “podem ter impacto na nossa sociedade”, mas tem a perfeita noção que “nem tudo é positivo” e sublinha que há ainda muito trabalho a fazer. “Não apenas nas áreas mais técnicas, mas também ao nível das ciências sociais, para perceber o impacto da tecnologia – robôs e não só – nas nossas vidas”, salienta.

Além da investigação, onde se denota o encanto por aquilo que faz, Iolanda Leite é também uma entusiasta pelo ensino, revelando o seu gosto em “dar aulas e ver os alunos a implementar com sucesso o conteúdo que eu lhes transmiti”. “Gosto muito de conversar com os alunos, perceber as motivações deles para as suas escolhas e futuras ambições a nível profissional”, declara.

Para aumentar ainda mais as probabilidades de este ser um percurso profissional auspicioso, a alumna do Técnico conquistou em 2020 um prémio da Fundação Sueca para a Investigação Estratégica para a utilizar na sua investigação durante um período de 5 anos.

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