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Prémios

Projetos de Investigação distinguidos pela Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares

Dois projetos de investigação da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa foram distinguidos pela Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares ( APFH ) com 1.º Prémio APFH-ISPSEN 2018 e Melhor Comunicação Oral APFH 2018.

Projetos de Investigação distinguidos pela Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares

A entrega dos galardões decorreu, no Estoril, a 23 de novembro de 2018 durante o XI Congresso Nacional da APFH.

O 1.º Prémio APFH-ISPSEN 2018, no valor de 5.000,00 €, foi atribuído ao projeto “PT SMELL TEST – nono manipulado hospitalar para o diagnóstico da disfunção olfactiva” desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, que incluiu Docentes e Investigadores da Faculdade de Farmácia da ULisboa, constituída por Carolina Chaves, Joana Marto, Mário Santos, Filipa Duarte Ramos, Armando Alcobia, Luís Antunes, M. Rosário Bronze e Helena Margarida Ribeiro.  Este trabalho já permite diagnosticar a disfunção olfactiva na Consulta do Olfato do Hospital Garcia de Orta. Este prémio irá permitir o desenvolvimento do Kit de reabilitação em doentes com a diminuição da perceção olfativa, como por exemplo, doentes com Alzheimer ou Parkinson numa fase precoce (meio de reabilitação). O manipulado hospitalar desenvolvido neste projeto deverá ser aplicado a nível nacional, de modo a validar os cheiros mais característicos para a população portuguesa.

O projeto “Gel Oral mucoadesivo de dexametasona a 0,1%(m/m): estratégia profilática para mucosite por inibidores mTOR”, realizado por um grupo pluridisciplinar, com participação de Docentes e Investigadores da Faculdade de Farmácia da ULisboa, composto por Filipa Cosme Silva, Ana Castro, Arlindo Ferreira, Helena Luna Paus, Vasco Rodrigues, João Paulo Cruz, Aida Duarte, Sandra Simões, António J. Almeida e Joana Marto recebeu o Prémio “Melhor Comunicação Oral APFH 2018”. Este Gel está a ser utilizado na profilaxia da mucosite oral, nomeadamente, no tratamento de mulheres pós-menopáusicas com cancro da mama metastático positivo para recetores hormonais e HER2 negativo com everolímus em combinação com o exemestano. Atualmente não existe em Portugal nenhuma formulação líquida ou semi-sólida para aplicação oral de dexametasona pelo que o projeto tem origem na real necessidade do desenvolvimento de uma formulação adequada à profilaxia da mucosite oral em doentes em terapêutica com everolímus.

Os dois trabalhos premiados resultam de uma grande intervenção multidisciplinar (Médicos e Farmacêuticos) e interinstitucional (Academia e Hospital), tendo o desenvolvimento e controlo sido efetuado por Farmacêuticos da Faculdade de Farmácia da ULisboa e a implementação realizada nos hospitais após aprovação pelas respetivas comissões de ética. Salienta-se também que estas duas colaborações permitiram colmatar as dificuldades de produção de fórmulas magistrais e o seu controlo de qualidade, nos serviços de farmacotecnia dos serviços farmacêuticos hospitalares com menores recursos tecnológicos.

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