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Investigação e Desenvolvimento

Novo observatório de saúde cardiovascular é lançado pela World Heart Observatory

O World Heart Observatory foi lançado na passada semana em Genebra, com Fausto Pinto, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, mentor do projeto na organização internacional World Heart Federation à qual preside.

Fausto Pinto sobre Novo observatório de saúde cardiovascular da World Heart Observatory

O World Heart Observatory é um repositório científico e médico global que liga todos os temas da saúde cardiovascular. Num trabalho conjunto de equipas e entidades que lançaram esta nova plataforma tecnológica global para o coração, a Data Base assume-se com uma das mais fortes armas de luta quanto à desinformação. 

“Quanto mais fidedigna for a informação desta plataforma, mais se conseguem tratar e prevenir as doenças cardiovasculares.” 

Pioneiro no que toca à implementação da tecnologia e da informação ao serviço da saúde, Fausto Pinto explicou em direto a necessidade de mais este passo. “O grande objetivo de criar este Big Data é permitir um acesso mais facilitado a todos aqueles que queiram melhorar e prevenir a doença, ou seja, profissionais de saúde, instituições, organizações médicas e científicas, ou fundações, todos eles diferentes elementos que podem usar estes dados e fazer agitar novas medidas. Mas não é só o foco na doença que é revelante, o nosso mote na WHF é a “Saúde para Todos” e isso passa pela prevenção e não só o tratamento. A plataforma vai assim coletando dados para que sejam usados como fonte de informação. De acordo com a necessidade de usar a informação mediante o seu utilizador, esta plataforma ajuda a recolher diferentes perspetivas. Será por isso útil para o alcance da melhor evidência, trazendo as melhores soluções para as realidades que vamos encontramos em conjunto. (…)”.

Decisão já necessária, como afirmou o Presidente da WHF, a pandemia viria ainda mais reforçar a ideia da necessidade de uma tecnologia assim, igualmente necessária na busca de respostas para uma nova realidade pandémica.

Decisores políticos, líderes de opinião, governos, ou agências são alguns dos alvos que se pretendem tocar “queremos que recebam esta informação da ciência e saibam depois transformá-la para a comunidade”, reforçava Fausto Pinto, referindo ainda a relevância do necessário envolvimento da Academia para o fortalecimento do conhecimento.

“Este é um projeto a longo termo e que pretendemos que se mantenha entre todos, podendo nós ser responsáveis por grandes mudanças nas decisões políticas e nos agentes de saúde”.

De acordo com os dados avançados pela própria World Heart Federation, por ano e à volta do mundo, morrem mais de 18 milhões e 600 pessoas por doenças cardiovasculares.

Mais informações: WORLD HEART TALKS - World Heart Observatory Launch Event

Fonte da notícia: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

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