Colóquio Primaveras Estudantis da Crise de 1962 ao 25 de Abril
No próximo dia 24 de março assinalam-se mais dias de democracia do que ditadura em Portugal. Este momento, de um profundo simbolismo, é o ponto de partida para as comemorações oficiais dos 50 anos da revolução em Portugal – e, coincidência feliz, é também a data em que se cumprem os 60 anos da crise académica de Lisboa.
Este Colóquio conta com as intervenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, do Reitor da Universidade de Lisboa, Luís Ferreira e do Comissário Executivo das comemorações 50 Anos 25 de Abril, Pedro Adão e Silva.
O papel do movimento associativo estudantil, traduzido nas várias crises académicas que enfrentaram a ditadura, é, por isso, um dos temas em destaque nas celebrações e será tema de reflexão do colóquio, no qual alguns dos principais protagonistas das crises académicas vão desfiar memórias, na primeira pessoa. O programa conta ainda com a apresentação do documentário “Sampaio, Caetano e Salazar: o confronto de 1962”, realizado pelo jornalista Jacinto Godinho e produzido pela RTP.
A par do Colóquio, a Exposição “Primaveras Estudantis: da Crise de 1962 ao 25 de Abril” no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, também pretende contribuir para a compreensão de um dos momentos cruciais para o início do fim da ditadura. Inspirada pela frase “o 25 de Abril começou a 24 de março” do Presidente Jorge Sampaio (que, em 1962, presidia à Reunião Inter-Associações dos Estudantes), é apresentada na exposição uma detalhada cronologia dessas “Primaveras Estudantis” que abalaram a ditadura.
Consulte aqui o Programa do Colóquio.
Organização: Comissão Comemorativa 50 Anos 25 de Abril e Universidade de Lisboa
www.50anos25abril.pt
Entrada livre, sujeita a inscrição.
Inscrições (através do email, até ao dia 22 de março 2022)
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