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Cultura e Lazer

Inauguração da Exposição “Direitos Humanos numa Imagem”

No âmbito das comemorações dos 10 anos da ULisboa, foi inaugurada, no dia 12 de dezembro, a exposição “Direitos Humanos numa Imagem”, no Caleidoscópio.

Inauguração da Exposição “Direitos Humanos numa Imagem”

Esta exposição apresentou  os trabalhos fotográficos resultantes da “Oficina de Fotografia Direitos Humanos numa Imagem” conduzida pelo Movimento de Expressão Fotográfica (MEF) que decorreu em Angola em 2022, dinamizado pela associação Mosaiko.

A inauguração foi antecedida por uma conversa sobre os Direitos Humanos que contou com a participação de Verónica Pereira, Responsável da Comunicação do Mosaiko, de Luís Rocha e Tânia Araújo, do MEF e da Professora da Faculdade de Direito, Ana Rita Gil.

O Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, João Peixoto, marcou presença na inauguração da exposição e fez questão de realçar que “a Universidade tem várias missões e a nossa passa por ensinar e divulgar conhecimento. Além disso, também é nossa missão causarmos impacto na sociedade. Ensinamos o que são direitos humanos, conversamos, passamos uma mensagem importante e tornamos os cidadãos, melhores cidadãos”.

Tânia Araújo, um dos elementos do MEF, explicou como é que o projeto surgiu  “O MEF foi convidado para fazer esta oficina através do Mosaiko. Então, o objetivo foi, durante um mês, dar formação técnica aos jovens angolanos. Sem dúvida que o maior desafio de todos foi perceber como é que, através das palavras, daquilo que está escrito, podíamos concretizar de uma forma mais conceptual e artística e comunicar através de uma linguagem universal que é a imagem.”.

Ana Rita Gil, professora da Faculdade de Direito destacou que “o grande desafio dos direitos humanos continuam a ser as desigualdades persistentes no mundo. Estas clivagens, quer vistas de um ponto de vista global, quer nos níveis nacionais, continuam a ser profundas e colocam em causa o acesso aos direitos mais básicos. De facto,  as camadas sociais que vivem em situação de extrema pobreza e privação, não chegam sequer a conseguir exercer direitos como direito à educação ou à saúde, ficando impossibilitadas de ter uma intervenção informada e livre na sociedade, que assim continua a ser decidida pelas camadas mais afortunadas. Sem acesso aos direitos mais básicos, não se é inteiramente livre para se traçar o seu próprio caminho, de acordo com as aspirações e potencialidades que cada ser humano encerra. Infelizmente, o que cada um é e pode ser continua a ser muito ditado pela lotaria do nascimento. Continuamos a viver em círculos fechados em que pessoas são "condenadas" à partida a não sair dali - daquele país, daquele bairro, etc. E esse continuará a ser o grande desafio para a plena realização dos direitos humanos.”

A exposição estará patente no Caleidoscópio até 31 de janeiro de 2024 e é de entrada livre.

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