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Cultura e Lazer

Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta o Festival Beethoven & Brahms com dois concertos na Aula Magna

A Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta o Festival Beethoven & Brahms com dois concertos na Aula Magna da Universidade de Lisboa. Os concertos integram o programa Música na Universidade de Lisboa .

Festival Beethoven & Brahms com dois concertos na Aula Magna

O primeiro dos dois concertos para piano de Brahms é apresentado no concerto Ousadia e Exaltação, no dia 29 de outubro, às 19h00, com António Rosado no Piano e com direção do Maestro Pedro Neves. Os bilhetes estão disponíveis na Ticketline.

Este começou por ser uma simples sonata para dois pianos. Transformou-se, porém, na sua primeira obra orquestral, e desde logo com uma escrita grandiosa, capaz de prender a nossa respiração desde o primeiro ao último minuto. A audácia valeu-lhe o reconhecimento público que o acompanhou até ao final da vida. Reconhece-se um efeito semelhante na Sinfonia N.º 7 de Beethoven, uma obra cujos contrastantes humores serviram na estreia, em 1813, para enaltecer a bravura das tropas austríacas que haviam enfrentado as tropas de Napoleão Bonaparte semanas antes. Pelo meio, a Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia mais uma composição de Francisco Lima da Silva, Cidades Submersas.

 

O segundo concerto, apresentado com o título de Um Pequeno Concerto, acontece no dia 5 de novembro, às 19h00, com António Rosado no Piano e com direção do Maestro Sylvain Gasançon. Com bilhetes disponíveis na Ticketline.

Pouco tempo antes de estrear o seu segundo concerto para piano, em 1881, Brahms dirigiu uma carta à sua amiga Clara Schumann informando-a de ter escrito «um muito pequeno concerto para piano com um curto e delicado Scherzo». A ironia é evidente, pois de pequeno não tem nada. São cinquenta minutos que até têm afinidades com música de câmara, mas engrandecida pela ostentação sonora de uma orquestra. Neste programa contrapõe-se à oitava sinfonia de Beethoven, uma composição relativamente bem humorada, tendo em consideração o temperamento fogoso do seu autor. É uma obra que, por um lado, aparenta normalidade. Porém, quando se ouve com mais atenção, levanta um sem número de perguntas. Podemos ainda revisitar Clepsidra de Carlos Caires, uma alegoria musical longinquamente inspirada num relógio de água que remonta aos tempos do Antigo Egito.

 

Fique a par da agenda da concertos página do programa Música na Universidade de Lisboa.

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