O quadro, exposto na escadaria do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) , foi alvo de uma intervenção na camada pictórica.
Pintura da Rainha D. Amélia de Orleães (1865-1951) restaurada
Durante as rotinas de inspeção às obras expostas no Museu, a equipa de Conservação do MUHNAC detetou um destacamento pontual da policromia na pintura, tendo-se atuado de imediato para garantir a sua correta conservação.
A pintura sofreu já algumas intervenções de restauro, tendo a última ocorrido em final de 2022, o que obrigou a sua remoção de uma das escadarias do Museu. A empresa ArteRestauro, que assegurou a intervenção, atendendo às patologias verificadas decidiu aplicar uma proteção à camada pictórica e proceder à sua consolidação. Segundo os conservadores-restauradores, as patologias verificadas poderão dever-se à materialidade da obra (mais precisamente ao suporte têxtil) e à sua resposta a oscilações de humidade relativa, comum em telas comerciais do séc. XIX, mas também ao facto de a obra se encontrar exposta (e se pretender que continue) sujeita a variações ambientais constantes.
O retrato da Rainha D. Amélia de Orleães (1865-1951) da autoria de José Maria Veloso Salgado, é uma pintura a óleo sobre tela de grandes dimensões, datado de 1901. Esta pintura é proveniente do Instituto Bacteriológico Câmara Pestana, que foi criado em 1892, enquanto serviço especializado do Hospital S. José e patrocinado por D. Amélia, muito sensível e ativa nas questões de saúde pública, numa altura em que o tratamento e estudo sobre a Raiva Humana se tornava essencial por ser ainda letal e muito comum. Em 2018 o espólio deste Instituto foi integrado nos museus da Universidade de Lisboa.
Fonte: MUHNAC
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