Por que são algumas pessoas imunes ao COVID-19? E por que razão outras não têm sintomas? Ou apresentam sintomas distintos entre si? A procura pela resposta a estas e outras perguntas sobre o novo coronavírus levou a FLAD a unir-se ao Instituto de Medicina Molecular (iMM) na criação do Biobanco COVID-19.
Porque são algumas pessoas imunes ao COVID-19?
Em coordenação com hospitais, universidades e pacientes, este Biobanco irá colher amostras biológicas de doentes infectados para aumentar o conhecimento sobre o vírus e desenvolver novas respostas terapêuticas.
Elsa Henriques, administradora da FLAD, explica a razão do investimento neste Biobanco: “Neste momento, apoiar a Ciência em Portugal é também apoiar os projetos que podem trazer luz a esta pandemia. Estudar as especificidades do comportamento deste vírus, ainda tão desconhecido, é essencial para que consigamos reagir e prevenir situações futuras.”
Maria Manuel Mota, diretora executiva do iMM, acrescenta: “Poder contar com o apoio da FLAD é muito importante e possibilitará o armazenamento de amostras nesta nova coleção de COVID-19, usando a infraestrutura já criada no campus do Centro Académico de Lisboa, formado pelo iMM, pelo Hospital de Santa Maria e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Estas amostras poderão ser usadas por investigadores nacionais e de outros países que procurem compreender melhor os diferentes aspetos desta pandemia.”
Espera-se que, nos próximos três ou quatro meses, este Biobanco recolha informação preciosa para o combate ao COVID-19. O acesso às amostras de doentes, nomeadamente assintomáticos, permitirá compreender os mecanismos envolvidos na infeção por parte do vírus, a relação que estabelece com o hospedeiro humano, e quais os infetados que criam uma resposta imunitária positiva contra o vírus.
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