ULisboa tem seis projetos vencedores no Science4Policy

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), em parceria com PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, lançou em fevereiro a 2.ª edição do Concurso de Estudos de Ciência para as Políticas Públicas (Science4Policy). No âmbito deste evento, dois docentes do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, uma investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e três investigadoras e docentes do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa viram os seus projetos aprovados.

Monitorização do impacto nos Serviços de Ecossistemas através de diferentes práticas de gestão do solo para informar políticas sustentáveis de uso e ocupação do solo (MonLand)

O projeto MonLand, do qual é responsável Eduardo Jonas Gomes, professor do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, assume uma importância primordial tanto a nível local como global, alinhando-se com estratégias nacionais, europeias e globais relativas à preservação da biodiversidade e à gestão sustentável da terra.

Modelação Coparticipativa de Distritos de Solo com base em Machine Learning (ML-SOIL)

Jorge Rocha, docente do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa, é o líder do projeto ML-SOIL, que procura avançar com práticas sustentáveis de gestão do solo através da colaboração interdisciplinar e metodologias inovadoras adaptadas aos contextos diversos dentro da UE.

Licenças Parentais, Desigualdades Sociais e Bem-Estar Infantil (CareChild)

Adotando uma perspetiva interdisciplinar que combina diferentes áreas do conhecimento (sociologia, políticas públicas e saúde), o CareChild procura reunir evidência empírica sobre as situações de desigualdade e discriminação dos trabalhadores no acesso, gozo e partilha das licenças parentais, de modo a melhor compreender o seu impacto no bem-estar das crianças e fazer recomendações para uma política mais inclusiva. A investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Susana Atalaia lidera o projeto.

Estratégia de Longo Prazo para a Renovação, Reabilitação e Reconversão do Edificado: habitabilidade, energia, materiais e água (ECO_HELPRE)

O ECO-HELPRE, projeto liderado por Joana Mourão, investigadora do Centro para a Inovação em Território. Urbanismo e Arquitetura (CiTUA) do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, pretende elencar recomendações e indicadores para um programa nacional para a renovação e reconversão de edifícios. O objetivo é melhorar a habitabilidade, conforto, saúde e salubridade, de forma adequada e acessível. Incentivar-se-á, assim, a otimização do desempenho ambiental conservando o edificado, com poupança de energia e emissões, materiais e água.

Planeamento de intervenções de mitigação dos impactos da impermeabilização dos solos e de adaptação às alterações climáticas em áreas urbanas  (UnSealingCities) 

Maria Beatriz Condessa, professora do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e investigadora no Centro em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA), é a responsável pelo projeto elencar recomendações e intervenções que permitam controlar a impermeabilização do solo nas cidades e a suscetibilidade das mesmas ao calor excessivo, cheias, inundações e picos de poluição atmosférica.

O futuro das interacções Cidade-Porto em Lisboa (CidadeportoTejo)

O Porto de Lisboa servirá de caso de estudo a  Ana Morais de Sá, professora do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e investigadora no Centro em Território, Urbanismo e Arquitetura (CiTUA), que com o projeto CidadeportoTejo, pretende modelar de forma mais eficaz as cidades portuárias, tendo em conta as mudanças sociodemográficas em contexto de  transição energética dos portos.

Estes estudos procurarão responder “a necessidades concretas de política pública identificadas pela Rede de Serviços de Planeamento e Prospetiva da Administração Pública (RePLAN), no quadro das Agendas Temáticas da Estratégia Portugal 2030”, culminando cada projeto num conjunto de “recomendações fundamentadas para os problemas identificados”, segundo a FCT.

Fonte: Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e Fundação para a Ciência e Tecnologia