Picadeiro do Real Colégio dos Nobres
Com construção iniciada em 1763 e entrando em funcionamento volvidos três anos, o Real Picadeiro, de arquiteto desconhecido, é o único elemento arquitetónico que resta no Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) do Real Colégio dos Nobres e um dos picadeiros mais antigos do país. Trata-se de um vasto espaço de planta retangular, possuindo nos flancos seis janelões retos e, na entrada, três janelas. A cobertura é de madeira composta de sete asnas principais de duplo perfil. O Picadeiro destinava-se originalmente a aulas de equitação e de esgrima. Quando, após 1837, o Real Colégio foi adaptado a Escola Politécnica, o recinto sofreu obras de reconstrução por iniciativa do general de engenharia José Feliciano da Silva e Costa (presidente da Junta Administrativa da Escola Politécnica na época), em 1847-1879. Depois disso, as antigas cavalariças foram utilizadas como garagem e, após 1958, o Picadeiro serve de ginásio, entre outras funções culturais e recreativas, com novos pavimentos e inclusão de balneários e bancadas. Hoje, é utilizado sobretudo para exposições do MUHNAC e outras instituições. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1978.
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